Já conta mais de um ano. Conheci-o e depressa ele se disponibilizou para me ajudar num trabalho para a faculdade. Estivemos duas noites até às 4 da manhã de volta do meu trabalho...e um beijo aconteceu. Aconteceu mais, corpos levados pelo cansaço, pelo desejo, pelo carinho. E que carinhoso ele era.
O sabor dos seus lábios mornos, o toque das suas mãos. Adorei...tanto que repetimos sem parar durante as 2 semanas que se seguiram.
Eu estava encantada, ele parecia-me encantado.
Acordava, passava o dia e adormecia com ele ora presencialmente ora ao telefone.
Desejava-o tanto!
As férias começaram e tudo intensificou-se.
O tempo que passávamos juntos já não nos parecia suficiente. Levávamos os dias ao telefone.
À noite era até À exaustão... Ele levantava-se frequentemente para lavar a cara para aguentar mais uma meia hora comigo.
O tempo "juntos" valia tudo. Quando fisicamente distantes chegamos a falar 8horas ao telefone. Sentia-me uma miúda de escola com o seu primeiro namorado.
Mas as coisas começaram a mostrar o seu lado mais negro. Eu queria mais! Queria largar o lado casual, queria-o "meu".
O que voltou do lado dele foi menos simpático. "Estou numa fase da minha vida em que não tenho condições para namorar".
No meio daquele meu voou de borboleta, senti-me a cair a pique após ele me ter cortado as asas.
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